20 de dez. de 2015

COM O CORACAO CHEIO

Meu caro, minha cara,

     Hoje não tenho muitas palavras para escrever. Só escrevo porque me veio à mente uma frase que li a algumas semanas: "a gente deve escrever aquilo do qual o coração está cheio" pois, segundo o autor, procedendo dessa forma o escritor não carecerá de assunto.
     No meu caso, o que tenho a dizer é muito simples e direto: conheci uma pessoa e estou inebriada com essa relação.
     Não, meu caro e minha cara, não quero fazer nenhuma loucura. Não estamos fazendo nada demais. E justamente isso é o que mais me impressiona e o que mais me atrai. E também o que mais me deixa perplexa e assustada às vezes.
     O que mais venho amando nisso tudo é a rotina. A rotina de duas pessoas que falaram abertamente o quão estão dispostas a acreditar em um relacionamento que não tem outro intuito que não seja dar certo.
     Os medos são colocados, as opiniões são divergentes, as discussões estão existindo, mas não trocaria nada disso. Quando me deito e escuto sua respiração, para mim tudo passa a valer a pena.
     Ainda não sei ao certo no que tudo isso vai dar, mas não me importo no momento. Só sei que tenho a desconcertante impressão que essa história está apenas começando. E esta rotina será uma das minhas maiores aventuras...

Ribeirão Preto, 20 de dezembro de 2015.

5 de out. de 2015

...OS PÃEZINHOS MAIS BONITINHOS QUE VOCÊ ENCONTRAR.

Meu caro, minha cara,

                Na semana passada eu tive uma pequena aventura: meu carro parou próximo ao centro da cidade por estar sem combustível. Achei que o carro conseguiria chegar até o posto apenas com o poder do meu pensamento positivo, mas não ajudou. Por isso, guardei minhas coisas e, munida apenas do cartão, do celular e da chave do carro, fui até um posto de gasolina próximo, situado ao final de uma íngreme ladeira.
                Chegando no posto, pedi por um galão emprestado para levar a gasolina até meu carro. Enquanto esperava, a moça da conveniência me perguntou se eu já conhecia a loja. Como eu nunca tinha parado naquele posto, ela me convidou para entrar e me deu dois pãezinhos: um normal e outro integral. Fiquei sem graça na hora, porque achava que já havia gastado minha cota de pedidos ali por causa do galão de gasolina emprestado, mas a moça (que se chama Natália) fez questão de me dar os pães, para que eu conhecesse o produto e, quem sabe, virar freguesa.
                Quando saí da loja, veio o frentista com dois galões, que encheu com gasolina com cuidado e até me ofereceu um pedaço de pano velho, porém limpo, para que eu protegesse as minhas mãos no caminho até o carro. Achei a oferta do tecido gentil, porém desnecessária, e lá me pus a subir a íngreme ladeira na minha volta ao carro, com os dois galõezinhos e os pães.
                Em outros tempos eu estaria maldizendo tudo o que ocorrera comigo naquela noite: me xingaria por ter confiado tanto no “poder do pensamento positivo” e ficaria com medo de descer aquela rua sozinha, à noite, tão perto do centro. Em suma: eu me auto flagelaria o mais que pudesse. Porém não foi isso que eu fiz. Achei graça, um infortúnio fortuito, uma intercorrência que se revelou algo até... agradável! Fiz um exercício involuntário, aprendi a não contar tanto assim com a sorte e, de quebra, ganhei dois pãezinhos.
                E esses não foram os únicos pãezinhos que encontrei na vida. Durante um almoço, meses atrás, pedi para a moça que estava me atendendo que me desse alguns pães para comer junto com o prato (porque... você sabe: macarrão pede um pãozinho para molhar no molho!). Ela se virou para seu ajudante e disse, com satisfação: “Fulano, por favor, traga os pãezinhos mais bonitinhos que você encontrar e traga aqui para ela”. E o pão depois disso teve gosto de festa na minha boca.
                  Você pode achar que todo este texto serve para dizer o quanto eu gosto de pão (e eu realmente adoro!), mas para ser sincera, o pão é o meu pano de fundo para as gentilezas que recebi através dele.
                Tanto no posto quanto no restaurante eu me senti bem-vinda e “alimentada” com a gentileza que essas duas moças demonstraram ao me servir um simples pãozinho. Mesmo que haja um componente comercial embutido na oferta, elas foram feitas de tal maneira que superaram, para mim, o objetivo proposto: eu não só sinto vontade de voltar a esses lugares, mas também sinto vontade em replicar o que me foi dado. E aqui eu falo da gentileza, não só do pão.
                O exercício da gentileza é, como a própria expressão diz, um exercício: não pode ser feito à contento sem que houvesse sido praticado antes. Para algumas pessoas, essa habilidade lhes é tão natural que pode se dizer que é inata, mas eu discordo. Creio que o conjunto de experiências que uma pessoa teve na vida, aliada à sua criação e ao seu repertório interno para lidar com todo tipo de situações torna uma pessoa mais propensa (ou não) a esta prática que é tão venerada por todos (digo “todos” porque até o momento não achei ninguém que a considerasse detestável). Sendo assim, passaria a ser tão natural quanto respirar.
                Eu, infelizmente, estou na categoria do “ou não” dita acima. Não quero dizer com isso que eu sou uma ogra... ok: eu sou bem ogra! Mas não quero ser mais assim...
                Se eu acredito que uma pessoa que pratica a gentileza o faz por causa de suas experiências, criação e repertório interno, eu também posso acreditar que essas três condições podem ser construídas por mim e para mim. Dá trabalho. Dá muito trabalho. E cansa demais ter que parar para pensar antes de agir, antes de falar, pensar no tom, na expressão, nas palavras, nos gestos... Imagine o quanto isso é cansativo?!? Entretanto, o fato de dar certo desgaste não justifica abandonar a prática.
                Eu vou ser blasé e dizer aqui que eu acho que ainda há muito a ser feito para que eu consiga chegar a um estágio em que seja natural oferecer os pãezinhos mais bonitinhos que eu encontrar para alguém. Mas se há muito a ser feito, que seja. De algum lugar tem que se começar, não é mesmo? Eu acho que já comecei, mas apenas o tempo e os sorrisos dos terceiros é que irão me dizer se estou no caminho certo ou não.


Ribeirão Preto, 5 de outubro de 2015



28 de jul. de 2015

EU TE CONHEÇO, MAS EU NÃO SEI QUEM VOCÊ É

Meu caro, minha cara,

                Hoje, enquanto eu retornava do trabalho, vim pensando algumas coisas. Geralmente eu faço o mesmo trajeto, embora eu tenha inúmeros à minha disposição: eu atravesso a cidade por dentro, ao invés de dar a voltar pela Francisco Junqueira, e passo bem na parte velha do Centro, próximo à região conhecida como Baixada.
                Isso veio à tona porque faz pouco mais de um ano que eu faço esse caminho e ele sempre me fez pensar...
                ...e daqui a alguns dias, eu farei outro caminho para chegar em casa, pois irei me mudar.
                Durante esse um ano e pouco, enquanto eu passava com meu carro 97 pelo Centro, eu passei a ver algumas figuras repetidas. Digo “figuras” porque algumas pessoas representavam uma classe; outras eram pessoas mesmo. Eu vou me explicar.
                Para quem não conhece, a Baixada é um ponto de baixo meretrício do Centro. Ela forma um conjunto com a região do Boulevard à noite e as casas de shows eróticos em bairros mais afastados, mas não menos nobres. Cada uma tem sua especialidade, seus horários e seus nichos de mercado: travestis trajados como um cosplay erótico em plena madrugada, senhoras de meia idade fumando Derby ao meio dia, universitárias que dormem cedo para não ficarem com olheira para os clientes das 18h, mulheres com curvas exuberantes vestindo suas marcas registradas à luz do poste. Essas são as figuras que eu vejo quando volto para minha casa: pessoas vestidas de estereótipos, bem como seus clientes.
                Entretanto, existem algumas que residem nesse mesmo cenário e que não se enrolam no coberto do prévio conceito. Essas, para mim, são as “pessoas” a que me referi acima.
                De todas, eu elejo uma. Apenas uma, para contar aqui. Uma moça. Magra. Muito magra. Deve ser mais nova que eu, ou então ter quase a minha idade. Não importa: ela é uma moça jovem e muito magra. Mesmo no verão de Ribeirão Preto ela usa sapatilhas pretas e meias soquete coloridas. Suas roupas não são atraentes... São um misto de conforto e doação – ou pura falta de estética, já que boa parte das vezes a calça legging não combina com a camiseta ou o agasalho.
                E nunca, mas nunca, as roupas dela combinam com as meias soquetes.
                Ela sempre carrega uma bolsa enorme. A impressão que me dá é que todo dia ela está fugindo de casa, de tão grande é sua bolsa. Ela sempre fica ali, sentada, no cruzamento de uma das ruas próximo ao teatro. Os cabelos são muito compridos, lisos e pretos e confesso que até hoje não decidi ainda se ela é uma moça bonita ou feia. Às vezes, quando volto para casa no horário, eu a vejo na mesma esquina, sentada na frente de uma loja de colchões, como se esperasse uma carona. Às vezes eu penso que ela já foi embora, mas eis que, quando volto mais tarde do trabalho por algum motivo, me pego de frente com ela novamente, na mesma esquina, como se lá fosse sua casa e para lá ela voltasse a todo momento para chamar de lar.
                Fico me perguntando se um dia vou estacionar o carro e perguntar para ela o que faz ali, se precisa de ajuda ou se simplesmente está tudo bem. Perguntas simples, apenas para saber se está tudo bem mesmo. Mas confesso que não faço isso porque tenho medo da reação dela: ela já está ali, no malfadado Centro, numa esquina, à noite. Vai que ela me interprete mal...
                (E você, meu caro e minha cara? Como será que interpretou este último parágrafo?)
                Que seja... O que quero dizer é que desde que mudei ano passado, voltar para casa é apenas algo que acontece enquanto eu vejo que há outras vidas do lado de fora do vidro do meu carro.
Já morei em vários bairros aqui em Ribeirão e todos os caminhos de retorno ao “lar” eram extremamente parecidos. Não importava quais eram as ruas que eu passava, eles sempre eram vazios de gente e lotados de carros ou espaços. A volta para casa era uma sucessão de esquinas e semáforos, dentro da mais profunda e sincera falta de importância com o mundo ao meu redor.
                Gosto de passar no Centro. Gosto de ter certo contato com o que muitas pessoas descrevem como “decadência” porque, na verdade, é o caminho mais vivo que já tive até hoje. Lá as pessoas bebem, fumam, andam, escutam música, se provocam, flertam. Não digo isso com alegria ou inveja, porque quando olho para a Baixada, eu vejo um misto de excitação e solidão muito grande em todas as pessoas.
                Eu imagino o que elas fazem de verdade além daquilo que os olhos veem e, ao final de cada reflexão, eu percebo que elas comem, ficam doentes, dormem, lavam a própria roupa, compram analgésicos na farmácia, fazem compras no mercado e dão bom dia para o padeiro e boa noite para o dono do bar.
                E tirando a parte do padeiro e do dono do bar, eu me vejo fazendo as mesmas coisas corriqueiras, do dia a dia, que toda pessoa comum geralmente faz. Pois é isso o que eles são e eu também: comuns.
                Quando eu trilhava os caminhos vazios, eu retornava para casas tão vazias de sentimento quanto. Mesmo agora, não encarando o local onde estou agora como meu verdadeiro lar, é o mais aconchegante que já tive e de longe o mais acolhedor. Por coincidência, o retorno para casa geralmente me brindou com cenas inusitadas. E isso é algo que eu gosto de olhar.
                Na próxima semana terei um novo caminho para casa. Terei uma nova casa.

E eu não sei como as coisas serão.


Ribeirão Preto, 28 de julho de 2015.

20 de jul. de 2015

Stevie Wonder - Overjoyed


"Pois no romance
Tudo que um verdadeiro amor precisa é de uma chance"
(na bela interpretação do grupo Ordinarius)

22 de jun. de 2015

Carly Simon - Coming Around Again


"Eu sei que nada fica do mesmo jeito
Mas se você estiver com vontade
podemos começar novamente!

4 de jun. de 2015

Queen - The Prophet's Song


"O amor ainda é a resposta"

SOMOS FEITOS DA MESMA MATÉRIA...

Meu caro, minha cara,
Adoro Shakespeare. Sempre gostei. Ele, como poucos dramaturgos, souberam expressar bem o que a Psicologia tanto gosta de estudar.
Em seus escritos, deixa claro facetas de nossa atemporal humanidade.
Por isso, gosto tanto de Shylock, quando ele se compara a Antônio.
ntre o que é ser homem e ser mulher, afinal, ambos"(...) não têm mãos, órgãos, direções, sentidos, inclinações, paixões? Não ingerem os mesmos alimentos, não se ferem com as mesmas armas, não estão sujeitos às mesmas doenças, não se curam com os mesmos remédios, não se aquecem e se refrescam com o mesmo verão e o mesmo inverno (...)? Se nos espetardes, não sangramos? Se nos fizerdes cócegas, não rimos? Se nos derdes veneno, não morremos? (...)"

Pra quem pensa que é feito de uma matéria diferente, eu deixo a cena...

Ribeirão Preto, 2 de agosto de 2011

(não, eu não me enganei. Escrevi a 4 anos e só agora que publico...)

13 de mai. de 2015

26 de abr. de 2015

"SONHAMOS GRANDE...

... e nem sempre nossos sonhos se realizam...”

Meu caro, minha cara,

Foi desse jeito, com essa frase, que começo o texto de hoje. E não por acaso ou sem propósito.
Estava dando uma olhada na minha caixa de lembranças (por um motivo ordinário, que não é relevante para essa história). Pois bem. Estava dando uma olhada na minha caixa de lembranças e fiquei pensando se as pessoas têm as suas próprias caixas, com objetos pessoais, fotos, lembrancinhas, convites de casamento, bilhetes em guardanapos (rs), imagens de santos, cartas, cartões de natal, aniversário...
Pois eu tenho uma caixa assim e gosto bastante de tê-la! Gosto de saber que já recebi carinho de pessoas que não estão mais na minha vida (não, elas não morreram, só estão em outro lugar, fazendo outras coisas com outras pessoas, mas todas vivas).
É interessante ter isso para ver a passagem do tempo. Pelo menos é interessante para mim. Pegar cada pedacinho do passado e lembrar de mim naquele momento em que aquela lembrança se formou. Eu confesso que, quando me lembro, eu paro e penso: “E aí? Quando é que vou me lembrar desse momento? Em qual situação será?”. E saboreio uns bons 2 segundos esse pensamento, até minha atenção ser chamada para outra coisa.
Gosto de imaginar que alguém está se perguntando: “e essa frase? O que ela tem a ver com a história?”. A frase estava em um guardanapo velho, mas cuidadosamente guardado na caixa de lembranças, pois a pessoa que me deu é um completo desconhecido com um nível de sinceridade muito próprio no momento em que tudo aconteceu. E foi assim:
Trabalhava num bar aqui em Ribeirão Preto cobrindo uma colega nas folgas dela. O trabalho? Hostess (para os mais chiques). Recepcionista (para os mais objetivos). Foi em meados de 2010 que trabalhei lá e confesso que foi uma experiência sociológica interessante. Aprendi muita coisa boa e percebi o quanto sou péssima quando o assunto é acolhimento (mas isso é assunto para um outro texto, se for o caso).
O caso é que essa foi a época que eu mais me deparei com “tipos” na minha vida. Via gente de tudo quanto é jeito, com todas as intenções possíveis e imagináveis.
E no meio desse povo todo, me apareceu esse “bêbado desconhecido” (assim auto intitulado), que numa tarde pediu a minha atenção, disse que estava muito bêbado, que eu nunca mais o veria e que estava triste por isso, pois ele passaria pela minha vida e que isso não teria qualquer importância para mim. Por isso ele pediu a minha caneta emprestada e escreveu num guardanapo a seguinte frase: “Sonhamos grande e nem sempre nossos sonhos se realizam... Não é porque nossos sonhos eram pequenos e sim por causa das pessoas envolvidas nele! Keep Walking =P”. Depois, me devolveu a caneta e me deu o guardanapo, dizendo que nunca mais iriamos nos ver e que entenderia se eu jogasse o guardanapo na próxima lixeira.
Contudo, eu não joguei o guardanapo na próxima lixeira. Nem em outra ou em outra.
Eu guardei.
Como uma lembrança de um gracejo que alguém que estava muito louco de vodca. Como uma brincadeira entre desconhecidos. Como algo que deveria ser guardado, por ser fugaz, mas não por ser corriqueiro.
Cinco anos se passaram e todas as vezes que eu abria a caixa das minhas lembranças eu olhada para o guardanapo e pensava a mesma coisa: “que engraçado foi esse encontro...”.
Mas hoje, quando olhei para aquele papel quase esfarelado, eu pensei em tantas coisas que aconteceram nesses cinco anos. E nos cinco anos passados antes desses, e em outros e em outros.
“Sonhamos grande”, ele dizia... “e nem sempre nossos sonhos se realizam”...
Sonhamos grande, de fato. Eu particularmente sonhei sempre muito alto. Alto demais para conseguir respirar nele, de tão rarefeito era a atmosfera.
Dei conta que queria chegar as alturas sem ajuda de um agasalho, um cilindro de ar, um mapa e sem um guia. É um golpe perceber isso. É um grande golpe...
E hoje, ao acaso, tendo passado por tantas coisas, com tantos sentimentos dentro de mim, ao me deparar com o bilhetinho, eu tive que parar o que estava fazendo e vir até o computador para escrever em homenagem a esse bêbado que só hoje conseguiu tocar meu coração.
Talvez as coisas sejam realmente por acaso e que essa história de “destino” seja apenas um acalanto para que seja mais fácil para as pessoas acreditarem que há forças e ações que elas próprias não podem controlar - o que não está de todo errado, já que realmente existem forças e ações que não estão sob nosso querer.
Porém, por entre todos os labirintos da minha cabeça, todas as minhas epifanias e conclusões momentâneas, eis a mais nova: as coisas acontecem por acaso e há muitos sonhos que podem ser nossos destinos. As pessoas que estão envolvidas nos nossos destinos (ou sonhos, o que preferir), serão determinantes para que consigamos alcança-los ou não. Incluindo a pessoa mais importante, que somos nós mesmos. Enquanto nossos destinos possíveis nos inspiram, são as ações e as consequências dos atos das pessoas que nos movem de verdade.
Eu poderia começar a destrinchar a forma como cheguei - por hora - a essa conclusão, mas acho que seria inútil para mim e enfadonho para quem ler.
Por isso... se quiser... para simplificar... aceite as minhas sugestões: tenha uma caixa de lembranças, acolha um desconhecido por 5 minutos em sua vida e tire suas próprias conclusões.
Sonhe grande, sonhe pequeno... e saiba que nem sempre nossos sonhos se realizam.
Keep Walking!

=P

Ribeirão Preto, 26 de abril de 2015

15 de mar. de 2015

2 de fev. de 2015

Amor romântico e amor genuíno | Jetsunma Tenzin Palmo


"Qualquer tipo de relacionamento no qual imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro será certamente muito complicado"