Meu caro, minha cara.
O vento toreia as nuvens abaixo do céu de malva.
E abaixo do céu de malva os andarilhos também andam.
Pelos trilhos. Pelos acostamentos. Pelas guias.
Com couraças de moletom que não os protegem de nada: nem do tempo, nem do vírus, nem da sorte, nem do preconceito.
No céu, o vento toreia nuvens sob o céu cor de malva.
No chão, muitos não toreiam mais nada...
Em algum lugar da Anhanguera, 22 de maio de 2020.
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