Meu caro, minha cara,
Ahhhhhhhhhh!!!!!!! Que título mais clichê! Quem, logo de cara, já não acha que a conclusão típica de um texto assim seria que "eu devo ser a heroína de mim mesma"...
(A entonação da voz numa frase assim é a mesma que a Xuxa costumava usar para falar "Acredite nos seus sonhos!")
Mas, mesmo assim, heroínas me encantam. Não por serem só heroínas. Mas porque sempre tinha seu herói correspondente.
Delas, cito três: Scarlett O'hara, Elisabeth Bennett e Catarina. Desde que as conheci, pago pau pra elas.
Scarlett me ajudou em tempos difíceis: tempos em que dizer "Jamais sentirei fome novamente" fazia sentido. Fome de afeto, de confiança, de segurança, de dinheiro, de auto estima e de iniciativa.
Elisabeth é inteligente. E valente (ou topetuda, vai saber). Qualidades que admiro, não importa o gênero.
Catarina, de "A Megera Domada", de Shakespeare, é a que mais me intriga e encanta. Seu super poder é... ter sido domada. Abriu a segurança do seu mundo, seu ego, seu status, por amor. E se lambuzou nisso.
(Convenhamos: se lambuzar é ó-te-mo!)
Dos heróis, só cito um: Petruchio...
E vá ler a peça para saber porque!
Ribeirão Preto, 15 de maio de 2019.
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