Meu caro, minha cara.
As últimas duas semanas eu lembrei de viagens que nunca fiz.
Uma delas eu conheci numa palestra do Amir Klink. Ele contou sobre sua travessia entre a África e a América do Sul e como ele e sua equipe quebraram a cabeça para construir um barco bom o suficiente para isso.
Pensaram num "super barco", que resistiria a tudo. Uma armadura flutuante para um humano flutuante.
No fim, decidiram em fazer um barco muito simples, que não evitaria todos os problemas, mas que poderia ser consertado rapidamente e facilmente no meio da viagem.
A outra viagem foi da Chihiro.
(Adoro esse desenho...)
A dela foi para outro plano. Um plano onde os deuses descansam em saunas e os humanos trabalham.
No seu primeiro dia de trabalho, após perder seus pais para a magia e seu nome para Yubaba, Chihiro recebe de Haku um pouco de comida, com um feitiço para que aquele alimento a fizesse recuperar as forças mais rapidamente.
Ao comer, a primeira coisa que ela faz foi chorar. Copiosamente...
...e foi uma menina forte, corajosa e sábia até o fim.
(...)
E assim eu me toquei: não dá para evitar o mal. Dá para se preparar para ele quando vier. Da mesma forma, ser forte não significa ser insensível. Se a força é uma demonstração, devemos demonstrar tudo, não?
Ribeirão Preto, 22 de março de 2020.
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