22 de mar. de 2020

AS VIAGENS

Meu caro, minha cara.

As últimas duas semanas eu lembrei de viagens que nunca fiz.

Uma delas eu conheci numa palestra do Amir Klink. Ele contou sobre sua travessia entre a África e a América do Sul e como ele e sua equipe quebraram a cabeça para construir um barco bom o suficiente para isso.

Pensaram num "super barco", que resistiria a tudo. Uma armadura flutuante para um humano flutuante.

No fim, decidiram em fazer um barco muito simples, que não evitaria todos os problemas, mas que poderia ser consertado rapidamente e facilmente no meio da viagem.

A outra viagem foi da Chihiro.

(Adoro esse desenho...)

A dela foi para outro plano. Um plano onde os deuses descansam em saunas e os humanos trabalham.

No seu primeiro dia de trabalho, após perder seus pais para a magia e seu nome para Yubaba, Chihiro recebe de Haku um pouco de comida, com um feitiço para que aquele alimento a fizesse recuperar as forças mais rapidamente.

Ao comer, a primeira coisa que ela faz foi chorar. Copiosamente...

...e foi uma menina forte, corajosa e sábia até o fim.

(...)

E assim eu me toquei: não dá para evitar o mal. Dá para se preparar para ele quando vier. Da mesma forma, ser forte não significa ser insensível. Se a força é uma demonstração, devemos demonstrar tudo, não?

Ribeirão Preto, 22 de março de 2020.


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